segunda-feira, 14 de outubro de 2013

IMAGENS FORTÍSSIMAS: INFANTICÍDIO AINDA É PRATICADO EM TRIBOS INDÍGENAS NO BRASIL

Muito vemos por aí, crueldades, assassinatos, rituais, fanatismo religioso, tudo regado à muita morte. Mas, em geral, não percebemos o que acontece em nossa casa. Não estou falando da bandidagem que rola aqui no Brasil-il-il. Isso sabemos e é um câncer difícil de extirpar  O que me refiro é às centenas de crianças indígenas são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães dedicadas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a desistir de suas crianças. Algumas preferem o suicídio a isso. Vejam bem, falei TRADIÇÃO CULTURAL.
Muitas são as razões que levam essas crianças à morte. Portadores de deficiência física ou mental são mortas, bem como gêmeos (um seria o lado mal, mas, mata-se as duas), crianças nascidas de relações extra-conjugais, ou consideradas portadoras de má-sorte para a comunidade. Em algumas comunidades, a mãe pode matar um recém-nascido, caso ainda esteja amamentando outro, ou se o sexo do bebê não for o esperado. Para os mehinaco (Xingu) o nascimento de gêmeos ou crianças anômalas indica promiscuidade da mulher durante a gestação. Ela é punida e os filhos, enterrados vivos. É importante ressaltar que não são apenas recém-nascidos as vítimas de infanticídio. Há registros de crianças de 3, 4, 11 e até 15 anos mortas pelas mais diversas causas.

‘Hakani, tinha apenas dois anos e meio de idade e passou a viver como se fosse uma amaldiçoada. Por três anos ela sobreviveu bebendo água de chuva, cascas de árvore, folhas, insetos, a ocasionalmente algum resto de comida que seu irmão conseguia para ela. Além do abandono, ela era física e emocionalmente agredida. Com o passar do tempo Hakani foi perdendo seu sorriso radiante e toda sua expressão facial. Mesmo assim o profundo silêncio não caiu sobre ela. Finalmente foi resgatada por um de seus irmãos, que a levou até a casa de um casal de missionários que por mais de 20 anos trabalhava com povo suruwahá.
Esse casal logo percebeu que Hakani estava terrivelmente desnutrida e muito doente. Com cinco anos de idade ela pesava 7 quilos e media apenas 69 centímetros. Eles começaram a cuidar de Hakani como se ela fosse sua própria filha. Eles cuidaram dela por um tempo na floresta, mas sabiam que sem tratamento médico ela morreria. Para salvar sua vida, eles pediram ao governo permissão para levá-la para a cidade.
 Em apenas seis meses recebendo amor, cuidados e tratamento médico, Hakani começou a andar e falar. Aquele sorriso radiante voltou a iluminar seu rosto. Em um ano seu peso e sua altura simplesmente dobraram. Hoje Hakani tem 12 anos, adora dançar e desenhar. Sua voz, antes abafada e quase silenciada, hoje canta bem alto – uma voz pela vida’.

Um filme foi feito sobre essa história, dirigido por David Cunningham, filho do fundador da JOCUM, uma organização missionária norte-americana, mas uma crise surgiu quando a  ONG Survival International, sediada em Londres, divulgou uma nota em que acusa os autores do filme de incitar o ódio racial contra os índios brasileiros.


As imagens a seguir são muito fortes, e nós da Creative Web TV estamos disponibilizando para os internautas maiores de 18 anos: 



fonte:http://www.jandymacedo.com

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